O racionamento para a compra de arroz começou a ser aplicado em Campo Grande. Pelo menos um supermercado, situado no bairro Maria Aparecida Pedrossian, já limitou em apenas cinco pacotes de cinco quilos cada, por pessoa.
A medida é consequência do medo, por parte dos comerciantes, de faltar o grão, já que o Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz, enfrenta uma situação de catástrofe provocada pelas fortes chuvas do início do mês.
Além dos desafios de logística, diversas plantações foram dizimadas pelas cheias dos rios que atravessam o estado. Ao mesmo tempo, o setor rural e o Governo Federal garantem que não irá faltar arroz.
Em nota, a Amas (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados) explicou que cada estabelecimento pode adotar as regras que achar necessário para o estoque que possui, da mesma forma acontece com os valores aplicados ao consumidor final.
“Em relação ao abastecimento de produtos vindos do Rio Grande do Sul, devido às enchentes, há um sério problema de logística, e consequentemente os fornecedores não estão conseguindo entregá-los, apesar de haver estoque”, explica a instituição.
A Farsul (Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul), em entrevista à imprensa local, disse que o estado tem arroz para abastecer o mercado interno por, no mínimo, 10 meses.
As fortes chuvas deixaram 425 municípios afetados, 67.512 pessoas em abrigos, 164.583 desalojados, 1.476,170 pessoas afetadas, 374 feridos, 136 desaparecidos, 107 óbitos confirmados e 1 em investigação para saber se há relação com os desastre
Fonte Enfoque MS