O número de óbitos em investigação por suspeita de dengue aumentou para dois em Mato Grosso do Sul, até o momento, nenhuma vítima fatal foi confirmada pela Secretaria do Estado de Saúde (SES). A informação consta no boletim epidemiológico semanal da doença, divulgado nessa quinta-feira (15).
Também cresceu a quantidade de casos prováveis, que englobam tanto os que estão em investigação como também os que já foram confirmados ou ignorados. Até a semana anterior, eram 2.058 e agora são 2.816 notificações. No mesmo sentido, os casos confirmados dobrou, saltando de 310 para os atuais 671 registros.
Apesar deste crescimento significativo, na comparação com o mesmo período de 2023, a situação epidemiológica do estado ainda é leve. Isso porque, somando as seis primeiras semanas daquele ano, Mato Grosso do Sul registrava 4.533 casos prováveis de dengue. Agora, em 2024, essas mesas semanas somam 2.816 casos.
Em 2023, foram 42 mortes provocadas pela doença, sendo que a primeira aconteceu no dia 17 de janeiro, quatro dias depois do início dos sintomas. A vítima era uma mulher de 59 anos, moradora de Guia Lopes da Laguna. A confirmação do vírus da dengue só aconteceu no dia 08 de fevereiro.
Situação dos municípios
O novo boletim ampliou a relação de cidades que estão com alta incidência, ou seja, registram mais de 300 casos prováveis para cada grupo de até 100 mil habitantes. Agora, são 10 municípios no vermelho, contra seis da semana passada. São eles: Aral Moreira, Paranhos, Brasilândia, Sete Quedas, Costa Rica, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Rochedo e Tacuru.
Com dados apenas dos últimos 14 dias, o boletim coloca as cidades de Aral Moreira, Selvíria, Selvíria e Chapadão do Sul com o alerta da alta incidência da doença. Ao todo, 72 cidades já registram, ao menos, um caso provável de dengue neste ano.
Com relação aos casos já confirmados, a cidade de Chapadão do Sul chegou a marca de 143 pessoas infectadas, sendo 63 novos registros somente ao longo da última semana. Em segundo lugar na lista aparece Costa Rica, com 82 casos – era somente 1 até o boletim anterior. Na terceira posição está Dourados, com 45 casos, 10 a mais do que na semana passada.
O período de chuvas aumenta o alerta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do Zika Vírus e da Febre Chikungunya. A vacina contra a dengue já está disponível em todas as cidades de Mato Grosso do Sul.
É preciso evitar água parada, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris de água, acondicionar pneus em locais cobertos, remover galhos e folhas de calhas, não deixar água acumulada sobre a laje, encher pratinhos de vasos com areia até a borda e outros.
Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana, colocar lixos em sacos plásticos e em lixeiras fechadas, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, tampar ralos, entre outras medidas.
Você pode conferir o boletim epidemiológico na íntegra aqui: https://www.vs.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2024/02/Boletim-Epidemiologico-Dengue-SE-06-2024.pdf
Fonte Enfoque MS