De acordo com comunicação de risco publicada nesta sexta-feira (28) pela Coordenadoria de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-CG), a criança morreu no dia 19 de fevereiro e não apresentava comorbidades, nem tinha histórico de contato ou viagem.
Devido à idade, ela também ainda não tinha a vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B, mas é indicada para crianças a partir dos dois meses de idade.
Ainda segundo o Cievs, a criança passou por atendimento médico no dia 10 de fevereiro, na Clínica da Família, com quadro de tosse secretiva que já durava três dias, febre e despertares com dispnéia.
No dia 15, o menino foi novamente atendimento, desta vez em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com febre e tosse seca, dispneia e tiragem intercostal, que é uma dificuldade respiratória grave.
O bebê foi encaminhado ao hospital no dia 16 de fevereiro, já com quadro de bronqueolite e pneumonia associados, com sinais de gravidade, como esforço respiratório e dependência de oxigênio.
No mesmo dia, ele apresentou piora progressiva, necessitando de ventilação pulmonar mecânica.
“Houve piora progressiva com choque séptico e choque refratário. Evoluiu com PCR [parada cardiorrespiratória] e óbito”, diz a nota.
O caso foi notificado como suspeito para coqueluche no dia 17 de fevereiro, sendo coletado material e encaminhado para diagnóstico no Laboratório Central (Lacen).
O resultado saiu no dia 21 de fevereiro, positivo para coqueluche
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